Nesse último sábado, dia 05/04/25 aconteceu o encontro presencial do nosso grupo de masculinidades, com um tema complexo de ser discutido.
A princípio o papo seguiu a respeito de como as pessoas negras de pele clara (pardos), tiveram confusão em suas vidas sobre seu lugar racial. Pois eram pessoas que se sentia brancas demais para sempre pretas, e pretas demais para serem brancas. Mas como a discriminação racial presente na sociedade e a consciência racial lhes ajudaram a se encontrarem na negritude. Por outro lado, os participantes retintos, não possuíam essas dúvidas, e como se sentiam que por muitas vezes o preconceito racial vinha também das pessoas negras de pele clara.
Nesse sentido, entendemos que existe uma hierarquia racial, criada pela branquitude, da qual a população negras está inserida. E que essa escala enfraquece os laços de pertencimento das pessoas negras e a luta sua luta por direitos.

E como o tema era Colorismo não faltou a discussão do projeto de embranquecimento racial que a sociedade brasileira passou e passa, e como pode ser delicado falar das nuances e formas que o racismo afetas pessoas negras de diferentes tons de pele. Pois pode ser que as pessoas entrem em uma disputa em busca de evidenciar quem sofre mais que desarticula o movimento, segrega e desune as pessoas de cor negra.
A conversa explorou como existiram diversos movimentos de resistência, como a luta para unificar a categoria negro com pessoas de cor preta e parda, por uma estratégia política e que dava mais sentido na configuração das implicações do racismo na sociedade.
Por fim, os homens do encontro apresentaram algumas soluções para a possibilidade de se conversar sobre Colorismo de uma forma unificadora, como: apontar menos o dedo e acolher mais a dor , não hierarquizar sofrimento, entender que são formas de sofrer diferentes e aprender com a ancestralidade negra que sempre teve o espirito agregador.
Até nosso encontro on-line Pluriverso!
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