No último sábado aconteceu nosso encontro mensal on-line sobre o tema Colorismo, um dialogo e um debate com muita potencia.

O encontro explorou as vantagens da diversidade, de como podemos nos diferenciar sem segregar, ou nos unirmos sem nos fundirmos.
Pois de certo modo, dentro do espectro de ser homem preto existe sim várias diferenças, mas de como devemos olhar para isso como um fenômeno que exalta nossa humanidade. Pois a sociedade colonial racista tende a olhar as diferenças com desumanização e através de hierarquias.
E de como exaltar as diferenças pode ser importante em estratégias de fortalecimento do aquilombamento e não fragmentar as nossas lutas. Sem esquecermos de contemplar os povos indígenas nesse processo, ou por outras pessoas que têm suas identidades massacradas.
Foi debatido como quem cria segregação racial é a branquitude, e com devemos não continuarmos perpetuando essa lógica dentro de nossas negritudes.
Ao final os participantes dialogaram sobre como ser preto é ser pluriversal, fazendo uma alusão ao nome do nosso grupo, que justamente tem o propósito de fugir de perspectivas universalizantes e aclamar as várias versões de ser homem preto (pluriversal).
Pois universal vem de uma versão, o que no encontro foi levantando como “o perigo de uma história única”, e de como é importante defendermos várias versões!
É isso pluriverso, até nossos encontros de Maio.
Deixe um comentário